NOSSA ESCOLA

 

A E.M.E.F. Dr Alcides de Mendonça Lima foi fundada em 10 de outubro de 1959 sendo chamada de Escola Municipal de Primeiro Grau Incompleto Dr. Alcides de Mendonça Lima. Inicialmente a escola funcionava num modesto chalé de madeira sendo que em 1967 no governo do prefeito Edmar Fetter, se deu a primeira ampliação das instalações com construção em alvenaria.

Alguns anos mais tarde, em 1973, novas obras como a construção de mais salas de aula foram feitas no governo do prefeito Ary Alcântara.

Em 2002 no governo de Fernando Marroni foi construída toda uma ala com salas de aula, banheiros e refeitório para melhor atender aos alunos.

A última ampliação da Escola foi no governo de Fetter Jr. com a construção de um auditório. Entretanto ainda continuamos pleiteando a aquisição de um terreno ao lado da escola já que a mesma está pequena para atender a demanda da população da comunidade onde ela está instalada.

Atualmente a escola conta com mais de 600 alunos e seu corpo docente composto por 52 professores e mais 15 funcionários. Possui a equipe diretiva composta por: Rejane Vitória, diretora; Michelle Oliveira, vice-diretora; e como coordenadoras pedagógicas as professoras Alessandra Avila, Rosane Botelho e Sandra Moraes.

A escola atende desde a pré-escola até ao nono ano do ensino fundamental, e EJA no turno vespertino.

Educação   

O Ensino Fundamental de Nove Anos

A Lei 11.114 de 16 de maio de 2005 estabeleceu como obrigação dos pais ou responsáveis a matrícula das crianças a partir dos seis anos de idade no Ensino Fundamental, aprovando a antecipação da escolaridade obrigatória no Brasil, que passa de oito para nove anos, o que acompanha tendência mundial já concretizada em grande parte dos países da Europa e da América do Sul, como Argentina e Chile. A inclusão de crianças de seis anos de idade já estava prevista na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) -, e é uma das metas da educação fundamental no Plano Nacional de Educação (PNE). 

O principal argumento de defesa dessa concepção de Ensino aponta-se o fato que o mesmo permitirá uma melhor integração das crianças no Ensino Fundamental, eliminando o índice de  dificuldade que caracterizaria a passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.

Na prática, isso significa que Estados e municípios brasileiros serão obrigados a oferecer educação a todas as crianças a partir dos seis anos de idade. A lei 11.114  de 2005 também esclarece que o prazo estabelecido para a adaptação a essa nova regra era até o ano de 2010.

Com essa reforma, passa-se a ter um ano a mais para trabalhar a alfabetização, visto que o segundo ano é uma extensão do primeiro, não havendo reprovação. Além dos primeiros passos para a leitura e escrita, outros conteúdos, como matemática, ciências, história, geografia, ensino da arte e informática são trabalhados de forma lúdica a fim de introduzir a criança no ensino fundamental de forma significativa para ela.

 

Saiba mais em:

https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf

 

 

 

 

 

 

 

História

Alcides de Mendonça Lima foi jurista, advogado, escritor, historiador e político brasileiro, nasceu em Bagé, no dia 11 de outubro de 1859 e morreu no Rio de Janeiro, em 26 de agosto de 1935. Filho de João Pereira de Mendonça Lima, português e Ana Teresa de Mendonça Lima. Cursou direito na Faculdade de Direito de São Paulo, tendo como colegas Assis Brasil e Júlio de Castilhos. Durante o curso fez parte do Clube Republicano 20 de setembro, lá também escreveu e publicou em 1882, a História Popular do Rio Grande do Sul, abrangendo desde os primórdios do Rio Grande até a Revolução Farroupilha. Concluiu o curso em 1882 e instalou-se em Pelotas. Eleito deputado constituinte nacional, participou da elaboração da Constituição de 1891. Depois foi juiz em Rio Grande e Pelotas, além de deputado estadual. Julgou inconstitucional uma lei estadual publicada pelo governador Júlio Prates de Castilhos, pelo qual foi processado por duas vezes e duplamente inocentado pelo Supremo Tribunal Federal. Percebendo a inviabilidade de continuar como juiz, abandonou a carreira pública e estabeleceu uma banca de advocacia. Tomou parte na Revolução de 1923, apoiando Assis Brasil. Foi um dos fundadores da Academia Rio-Grandense de Letra.