Referencial Teórico
Por Alessandra Vaz de Avila
O ensino precisa ser desenvolvido com competência para que o aluno encontre um ambiente que realmente o incentive a buscar o seu conhecimento, desenvolver seu espírito critico, exercer a sua cidadania, e também no qual ele possa questionar, ter seus direitos respeitados, ver seus problemas do cotidiano colocados em pauta, sentindo-se um elemento vivo e não um mero receptor de informações, ou um expectador à parte, diante de um mundo complexo e diversificado. Mas que seja capaz de adquirir consciência de que a autonomia se alimenta da dependência de uma educação, de uma linguagem, de uma cultura, de uma sociedade, dos avanços da ciência e da tecnologia.
Hoje vale tudo para aprender. […] A sociedade do conhecimento é uma sociedade de múltiplas oportunidades de aprendizagem. As conseqüências para a escola, para o professor e para a educação em geral são enormes: ensinar a pensar; saber comunicar-se; saber pesquisar; ter raciocínio lógico; fazer sínteses e elaborações teóricas; saber organizar o seu próprio trabalho; ser independente e autônomo; saber articular o conhecimento com a prática; ser aprendiz autônomo e a distância. (Gadotti, 2003)
É preciso que se revejam os paradigmas ultrapassados para que as mudanças necessárias sejam efetuadas afim de que nossas crianças e adolescentes possam ter a oportunidade de competir dentro dessa nova realidade cultural e social.
O papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de alunos e idéias […] O professor, pesquisando junto com os educandos, problematiza e desafia-os, pelo uso da tecnologia, à qual os jovens modernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade. (Faria, 2002)
A grande demanda de informações e a facilidade com que estas chegam a qualquer parte do mundo com cores, som e movimento num simples apertar de botão faz com que o aluno perca completamente o interesse em uma aula onde há apenas giz e quadro negro.
Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso critico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, de imaginação, a capacidade de memorizar e classificar a leitura e análise de textos e imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação. (Perrenoud, 2000, p.128).